sexta-feira, 22 de maio de 2009

Idéias sobre a primeira cena.




Opa pessoas!




Então, como já tinha dito, queríamos dar uma importância maior a primeira cena no momento, pensando neste momento de expectativa no fim do primeiro break (por volta de 3, 5 minutos). Eu imaginei um roteirinho, no qual uso voz off. Eu gosto bastante deste recurso em seriados, mas imagino que alguns muitos de vocês não vão gostar. Mas enfim... sem maiores pretensões , mando abaixo como pensei esta cena:



PROPOSTA DE PRIMEIRA CENA do PILOTO ?!


EXT- DIA – LADEIRA SANTA TERESA


Imagem de um ônibus parando em uma ladeira. O ônibus sai e está MARIA sorrindo repleta de bagagens.


VOZ OFF de MARIA
Rio de Janeiro! Que lindo aqui! Que simpáticas as pessoas..


PESSOAS GRITANDO
PEGA LADRÃO! PEGA LADRÃO!


VOZ OFF DE MARIA
É... algumas nem tão simpáticas assim...
CORTA imagem pra de Maria subindo uma ladeira puxando as malas com dificuldade


VOZ OFF DE MARIA
Que relevo lindo! Que casas bonitas! Que tempo agradável!
No momento em que se diz “tempo agradável”, mostra-se, em plano mais fechado, o suor escorrendo do rosto de MARIA enquanto ela tenta desesperadamente subir as ladeiras com sua bagagem.


EXT - DIA - PORTA DA CASA


Corta para a imagem da frente da casa, e posteriormente, surge plano das imagem de maria suada, descabelada e visivelmente cansada! olha para o relógio e vê as horas!


MARIA
Quase na hora! se não fosse esta maldita ladeira! aliás... com esta maldita ladeira, como vou ao supermercado? meu deus!!! a faculdade é longe! que ladeira maldita!!! (já com melhor expressão no rosto)... bom, penso nisso depois...
MARIA chega feliz carregada de malas à casa e, desajeitada, tenta abrir a porta com um molho repleto de chaves. Quando finalmente consegue abrir a porta começa a imaginar como seria o encontro com seu primo Luiz, a quem não via desde os 10 anos de idade.




INT – DIA – SALA DE ESTAR DA CASA


MARIA abre a porta e encontra uma sala de estar colorida, aconchegante e bastante iluminada. Coloca as malas no chão.
MARIA
LUIZ!!


Aparece, da porta da cozinha para a sala, Luiz, um menino de 10 anos.




LUIZ
MARIA!


LUIZ corre até ela e a abraça!


EXT - DIA – PORTA DA CASA


MARIA com semblante feliz, consegue virar a chave na porta e agarra suas malas! A porta abre rangendo.


INT – DIA – SALA DE ESTAR CASA


MARIA pára assustada no arco da porta, a casa é bem pouco iluminada.


MARIA caminha pela casa e se detêm diante de uma cômoda empoeirada com a foto “fanfa” da avó. Ela sorri ao ver a foto. A casa está velha, escura, vazia e empoeirada. Escuta-se um barulho vindo do interior da casa. MARIA se assusta, mas devagar vai ao encontro da porta. Chegando perto da porta, ela a empurra minimamente e consegue ver, da cintura para cima (pois coberto estava pelo lençol) seu primo LUIZ de 26 anos tendo sexo!




MARIA
LUIZ!


LUIZ
MARIA!!!!


LUIZ cai da cama e MARIA fecha a porta.


CORTE PARA O BREAK.

Próxima aula: ARGUMENTO

Idéia de Argumento para o Piloto:

Pensamos de Luiz já morar no Rio e ter tido algum contato com a avó. Maria chega no primeiro capítulo e, como havia marcado com Luiz, vai até a casa (a qual já tem a chave). Ela chega no horário marcado e a princípio não encontra Luiz, a quem não via há mais de 15 anos (ela ainda vai ter a idéia de que o primo tem 10 anos e isso nos é passado pela imaginação dela, mostrando uma cena dela entrando em uma casa colorida, bastante iluminada e encontrando uma criança de 10 anos que, em sua imaginação, é seu primo Luiz). Mas, Maria leva um susto ao entrar na casa e encontrá-la escura, empoeirada e um tanto vazia. Ao encontrar uma foto da avó na cabeceira, ela se emociona, mas logo em seguida escuta um ruído vindo de um quarto no interior da casa. Seguindo o ruído e imaginando ser Luiz, Maria tenta surpreendê-lo e abre a porta do quarto. É assim que MARIA encontra LUIZ nu, fazendo sexo com alguma mulher aleatória! (pensamos em ter nessa cena nosso primeiro break!)

Não pensamos como seria o desenvolvimento da trama do primeiro episódio, mas pensamos que Henrique já poderia ser amigo de LUIZ (assim já o conheceríamos no piloto) e que o fim do episódio se daria com a idéia (ou inauguração) do hostel-pensão "Casa de Vó".

Bom, esquematizei mais ou menos como pensei nesta primeira cena e a postarei depois!

É isso galera! Agora a gente precisaria se encontrar (fisicamente ou virtualmente) pra pensar a elaboração desta argumento... Porque senão... já sabem! Vamos deixar tudo pro fim do período e vamos todos terminar com os anti-gripais suspeitos da Kárin para nos desestressarmos!

sábado, 16 de maio de 2009

Orientações para a próxima semana e sugestão de seqüência

Diante da nossa ótima apresentação na última quinta, nosso trabalho para semana que vem ficou bem tranqüilo. Na verdade o que o Lissovsky quer para a próxima aula é que formalizemos nossa apresentação de antes de ontem – algo que a Karin, inclusive já adiantou o suficiente (parabéns, Karin). O próprio Lissovsky disse que para alguns grupos o trabalho seria bem tranqüilo porque seria uma repetição do trabalho anterior. A questão é realizar uma nota de intenção, pelo que entendi, em que devemos definir e organizar – dentre outras coisas – o personagem-principal, os personagens-secundários, o resumo da série, as locações principais, situações típicas, tempo de duração, gênero, público-alvo e o título provisório (através do qual, segundo ele, será possível identificar os grupos).

Lembrando que nossa apresentação foi recebida com um certo entusiasmo por parte do Lissovsky – diferente da de outros grupos – e, após a aula, ele comentou comigo, Leandro e Karin que acha a idéia muito interessante por ser algo que realmente funciona para seriado (repetindo o que disse durante a apresentação). Temos uma estrutura simples capaz de gerar idéias ricas para os episódios e o desenrolar das temporadas, diferente de alguns grupos que buscam criar situações muito conceituais a troco de nada. (Lembrando que em um dos grupos ele chegou a perguntar de que forma eles iriam estruturar as situações da personagem principal deles de forma que constituísse um seriado e não uma novela).

Outra coisa importante é a gente confirmar se haverá o Santa Teresa Tour no domingo próximo (17/05). Acho que seria interessante até para podermos ter uma idéia de ambientação para escrever o roteiro – ainda mais que as principais ações se passam dentro do hostel.

Leandro, Karin e eu (o burro na frente, já dizia o professor Girafales e, sim, Chaves é um seriado, está no almanaque dos seriados) discutimos ontem diante da CPM, uma vez que não tem mais cerveja no sujinho, sobre o futuro do projeto. Torna-se necessário que cheguemos à conclusão sobre as incumbências de cada integrante do grupo. Dessa forma é interessante saber quem se interessa pela montagem do roteiro, do argumento, da pesquisa de figurino, locação, personagens, etc. para que no final do período possamos ter um projeto organizado e digno de nota 10.0 (e acreditem, isso é possível!!!). Quanto ao título provisório Casa de Vó – temos que, em breve e quanto mais rápido melhor, definir o título definitivo do projeto.

Uma última informação: estou com cinco sequencias para o roteiro na cabeça. Já escrevi a primeira com duas páginas. Acho que para dar continuidade a ela, preciso conhecer casinhas de Santa Teresa para ter uma ideia de como será a Casa de Vó. Vou fazer um resuminho dessas seqüências para ver o que vocês acham, mas se quiserem conferir a seqüência um, por favor, continuem descendo a barra do seu browser e comentem (montei a seqüência baseada no que a Bruna escreveu).


SEQ. 1 – Encontro Maria-Luiz


EXT. RUA DA PENSÃO - DIA


Um micro-ônibus se aproxima de LUIZ FERNANDO, um jovem que está sentado com algumas bolsas e malas em volta de si e encostado em um muro com a cabeça entre as pernas. O veículo para um pouco antes de cruzar com o rapaz. Da porta de trás, sai MARIA CÂNDIDA, vestindo uma roupa leve e envolta por várias bolsas e malas. A menina se dirige ao primo, deixando cair no percurso algumas bolsas. Já o rapaz, ao avistar a prima saindo do ônibus levanta-se para cumprimentá-la.


MARIA CÂNDIDA

(dirigindo-se ao primo e beijando-o)

Meu priminho querido, te fiz esperar muito?


LUIZ FERNANDO

Esperar? Esse nem é o problema, criatura. (dá um beijo na prima) O problema é essa rua que mais parece um campo minado.


MARIA CÂNDIDA

(enquanto o ônibus deixa o local)

Por quê? Não me diz que tem tiroteio?


LUIZ FERNANDO

Que tiroteio, mulé! Mó paranóia de quem chega no Rio. Para com isso.


MARIA CÂNDIDA

Qual o problema então?


LUIZ FERNANDO

Tem um monte de velha mal amada andando com cachorro por todos os lados! E velhas porcas! Deixam coco pra tudo que é canto. Passaram umas três aqui desde que cheguei.


MARIA CÂNDIDA

Não me diz que chegou há muito tempo?


LUIZ FERNANDO

Na hora que tu marcou... (olha para o relógio) há vinte minutos.


MARIA CÂNDIDA

(pegando as bolsas que deixou cair)

Ai! Desculpa. O caminho da rodoviária até aqui nem demorou. O problema foi a demora para chegar na tal rodoviária.


LUIZ FERNANDO

(ajudando a prima a carregar as bolsas)

Ta tranqüilo. Curtiu a viagem?


MARIA CÂNDIDA

Cansativa. Muito cansativa e eu to morrendo de fome.


LUIZ FERNANDO

Vamos deixar as coisas aí dentro que eu vi uma pensão maneiríssima vindo para cá.


Os dois jovens, então, carregando, cada um, um conjunto de malas e bolsas, dirigem-se a um portão que separa a rua de um pequeno jardim cuja constituição inclui uma passagem direta à porta de entrada de uma casa de dois andares.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dando início à minha presença...

Amigos do "Casa de Vó",

Pensando na tarefa de quinta-feira (14/05), acho que precisamos focar um pouco nas coisas que temos que apresentar. Se não estou enganada, precisamos apresentar a idéia da série (não sei se já apresentamos a sinopse) e os personagens com suas respectivas relações, sendo que o protagonista precisa estar bem definido.

Então, começando pelo começo, lá vamos nós:

TÍTULO DA SÉRIE: Casa de Vó

GÊNERO: Comédia

PÚBLICO-ALVO: ?

SINOPSE: Após a morte de sua avó, Maria Cândida se muda, a pedido da família, para a casa que herdou dela com o objetivo de ajudar um primo (Luiz Fernando) que passava dificuldades no Rio de Janeiro. Juntos, eles fazem da casa uma pensão e iniciam seu negócio.

PERSONAGENS:

Maria Cândida: (signo: Virgem) Filha única de uma conservadora famíla de Três Corações, cidade do interior mineiro, Maria Cândida era, segundo a família, a jovem promissora que entrou para a faculdade de medicina. A boa impressão que ela causa era tanta que, quando sua avó morre, lhe deixa de herança a casa onde morava em Santa Teresa. A herança aparece como uma oportunidade de ajudar o primo Luiz Fernando, que passava dificuldades na cidade. A pedido da família, Maria Cândida propõe a Luiz Fernando que a casa da avó seja transformada em uma pensão em estilo hostel, negócio que poderia dar certo e que eles, inexperientes, conseguiriam administrar. Apesar da boa imagem de Maria, sua família insiste para que o primo zele por ela, fato que a deixa extremamente irritada, já que é Maria que precisa cuidar do primo. Quando se muda para o Rio de Janeiro, ela decidiu começar a estudar indumentária, escondida dos pais, que jamais compreenderiam sua decisão.
Desde que iniciou a faculdade de indumentária, ela passa a confeccionar suas próprias roupas que refletem seu humor e, apesar de sua excêntrica aparência, ela leva a faculdade e a adiministração da pensão a sério.
Maria Cândida é uma pessoa fácil de se conviver, responsável e nervosa por causa disso. Ela está o tempo todo atenta à conservação da pensão e é constantemente irritada pelo jeito desleixado de seu primo. Suas repostas às provocações de Luiz Fernando são sempre sarcásticas.

Luiz Fernando: (signo: Aquário) Primo mais velho de Maria Cândida, Luiz Fernando é filho de Militar. Por este motivo, ele já morou em diversas cidades do Brasil e morava em Recife quando resolveu tentar a sorte como músico no Rio de Janeiro. Seus planos não deram muito certo e Fernando - como prefere ser chamado - estava em uma situação bastante ruim até Maria aparecer. Sua personalidade é a de um boa-praça, malandro, galanteador, despreocupado, o que deixa Maria extremamente irritada. Ele é desastrado, suas cantadas nem sempre colam e, com a chegada de Henrique, ele tenta aprender uns truques de sedução.

Henrique: (signo: Escorpião) Sua origem é um mistério. Henrique é um professor de taichi de quarenta anos que aparenta seguir uma filosofia de vida zen, mas é demais para ele. Por um lado, Henrique tira tarô, medita, é místico e tranquilo. Por outro lado, ele come carne escondido, se rende à luxúria e se encanta com a nova moradora da casa, a Pri. Os doi vivem uma relação tensa que se resolve sempre na cama. Ao ver sua relação com as mulheres, Henrique se torna conselheiro amoroso da pensão e, usando uma roupagem espiritualista, ele dá conselhos nada ortodoxos às pessoas.

Priscila: (signo: Leão) Priscila é uma paulista que veio estudar Direito na PUC. Defendendo uma imagem de hippie, ela decide morar em Santa Teresa, onde poderia tirar onda. Entretanto, logo de cara, percebe-se que ela é uma garota do tipo patricinha, capitalista e que ela não vai se adaptar à sua nova condição de vida. Seu temperamento é grosso e direto - ela sempre diz o que pensa na cara sem pensar no outro ou se seu comentário é preconceituoso, por exemplo. O jeito de Henrique torna-se uma antítese dela e isso vai gerando uma tensão que eles levam para um nível sexual.

Ney: (signo: Libra ou Gêmeos) Ney é um marinheiro gaúcho de Pelotas que está trabalhando na base do Rio de Janeiro. Todo seu estereótipo conduz as pessoas a questionar sua sexualidade, o que lhe deixa em um primeiro momento irritado, mas que, ao longo do tempo, o faz duvidar de sua masculinidade. Ele se aproxima muito do Henrique que se torna seu conselheiro amoroso.

Avó: Apesar de morta, a avó sempre aparece como , do nada. Sempre que ela está prestes a aparecer a casa fica tomada por um cheiro de maconha, que faz com que eles suspeitem de que tem alguém fumando. Devido à espiritualidade de Henrique, as pessoas tendem a desconfiar dele ou do Fernando (porque tudo é culpa do Fernando). A avó parece ainda estar perdida, sem saber como se comportar em relação à casa desde que morreu.

Por enquanto, é isso que eu lembrei e que me veio à cabeça. Peço que comentem e acrescentem idéias... Assim nosso trabalho vai ficar supimpa! :D
Beijos,
Kárin

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Cena" de Primo e Maria

Olá Pessoas!
Olha, eu e Thiago tivemos a idéia de já ir escrevendo alguma coisa que envolvesse a interação dos personagens, só pra ver qual a relação que eles terão entre si. Portanto, envio em baixo uma "cena" que criei, sem pretensões de fazê-la parte do piloto ou nada disso. Coloco aí o Luiz (PRIMO), a Maria, e um pouco da PRI no final.
Não sei se vão gostar, mas acho que esse exercício vale muito à pena.
CENA DE MARIA, PRIMO (LUIZ) E PRI
PRIMO entra na casa, larga mochila no chão, tira os sapatos na sala e senta no sofá. MARIA entra na mesma sala pela porta da cozinha com um copo de café nas mãos.
PRIMO
Vou te falar hein, prima... essa tua rua é mesmo um campo minado!
MARIA aflita
Por que??? teve tiroteio o outra vez?
PRIMO
Tiroteio? Não criatura! Deixa de ser paranóica! Tem é um monte de velha mal amada andando com cachorro por todos os lados! E velhas porcas! Deixam côco pra tudo que é lado...
MARIA
É verdade... eu já quase pisei várias vezes...
PRIMO ( saindo da sala e indo buscar café na cozinha)
Pois é.... Isso aconteceu comigo hoje! Acredita que eu acabei de pisar num côco recém saído da fonte agorinha mesmo? (voltando com o café nas mãos para a sala)
MARIA desvia das coisas do PRIMO pelo chão e vai para a porta da frente ajeitar alguma coisa, como se fosse algo de sua rotina. Sente um cheiro estranho um pouco depois do PRIMO dizer a frase. Ela olha para baixo e vê o tapete.
MARIA controlando a sua raiva
PRIMO, e onde exatamente você limpou o teu pé?
PRIMO
Ué. No tapete! Ou você queria que eu entrasse pela casa adentro com o pé cheio de bosta?
MARIA
PRIMO... você podia fazer o diabo que quisesse com esse pé!! Mas... COMO VAMOS RECEBER PESSOAS NA NOSSA PENSÃO SE NA ENTRADA ESTÁ CHEIRANDO A CÔCO!
PRIMO
A MARIA, deixa de frescura, chega de exagero! É lavar!
MARIA
E quem vai lavar? Você por acaso?!
PRIMO
Sei lá! Mas o que eu ia fazer? Ficar com o pé cheio de côco??!!!
Os dois comecam a discutir baixaria e encontramos um jeito, atraves de closes e alteracao de velocidade do audio fazer entender que eles estao se xingando... Quando entra PRI na casa, cheia de malas e aparentemente maravilhada pelo cheiro de coco que vinha da porta!
PRI (simpática e serelepe)
Oi gente ! Aqui que é a pensão XXXX?
MARIA
OI! Boa dia e sim! Entre por favor!
PRIMO
Claro (com cara de safado) entre!
FADE PARA BRAKE
ENTRA VIDEO

PRI
Meu! Que massa essa casa! Mo natureza meu! Posso dizer que a energia FLUI!!!
MARIA sem entender muito o papo de PRI concorda..
Claro! A gente aqui é muito, muito natureza... Quer um café?
PRI
Claro!
MARIA vai para a cozinha, mas no caminho e interrompida pela fala de PRI.
PRI
Mas é descafeinado?
MARIA
Descafeinado? Não...
PRI
Ah tá... tem cha verde ou de boldo?
MARIA
não... desculpe...
PRI
Meu, entao ta bom um "refri" LIGHT. Você tem?!
MARIA
Ah.. tem sim! Vou pegar..
PRI
MAssa!


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sobre a reunião de hoje:

Pessoal, então, tô com um sono medonho, juro que semana que vem posto tudo mais explicadinho, mas em linhas gerais, o que saiu da nossa reunião de hoje foi isso aqui:

Protagonista: Maria Cândida - é de 3 Corações, Minas Gerais. Filha única de uma família conservadora, era a jovem promissora que entrou para a faculdade de medicina. Mas decidiu começar a estudar indumentária, escondida dos pais, aqui no Rio de Janeiro, depois de receber de herança a casa que era de sua vó.  Decide então abrir uma pensão estilo hostel (pronto!) com a ajuda de seu primo e para ajudá-lo, a pedido da família. 
Ela passa a confeccionar sua própria roupa - já aqui no Rio - e veste-se de uma forma cada dia. Sua aparência é super diferente, mas ela leva a faculdade de indumentária a sério. 
É virginiana e sarcástica. (sugestão de filme para se inspirar: "Persépolis")

Primo: Luiz Fernando - foi criado em Recife, é músico fudido de família de militares.

Henrique: professor de taichi - mistério de onde vêm (depois saberemos que é do Acre), é escorpiano, tem um lance todo haribo mas passa o rodo nas menininhas. Vai ficar amigo do gaúcho Ney e se pegar com a patricinha paulista, Pri.

Ney: gaúcho, de pelotas, marinheiro. Todos acham que ele é gay, ele não é, mas uma hora entrará em crise se questionando (sugestão de filme que me ocorreu para pensarmos ele: "o closet")

Pri: patricinha paulista que acha que é hippie mas é uma puta filhinha de papai.

Tem mais os ajudantes da Casa de Vó, mas sério, tô babando já aqui no teclado. Se alguém se lembrar de alguma coisa que eu tenha esquecido, ou me confundido, posta ai gente: todo mundo tem a senha de acesso, então o negócio é meter a mão na massa e criar junto mesmo!
Bjk :)






sábado, 2 de maio de 2009

Agora vai!

Pronto, todos temos acesso a elaboração do blog! Um adendo a mais para colocarmos a mão na massa.
Eu pensei em, se seguirmos com a idéia de escolher Santa Teresa como cede da locação da série, fazermos um tour por aqui em um fim-de-semana próximo para visitarmos uns hostels que tem por aqui, assim como um ou dois cama-e-cafés para termos uma noção realista do que rola: qual o público, como são os serviços, algumas histórias que as pessoas podem nos contar... 
Assim, contaremos com a vivência que a Bruna teve, mas tb todo mundo ficará interado desse universo, o que certamente irá nos ajudar a escrever a série com mais veracidade e tb criatividade, podendo explorar vários pontos.
Julia :)

Fala Grupo!!!

Blog criado para começarmos a criar nossa série, a principio com o bom nome "Casa de Vó"- mas ninguém sabe onde a nossa criatividade pode desembocar, hahaha!
Então, esse é um espaço para a criação coletiva, vamos usá-lo! Quem tiver idéias já, quiser dar sugestões sobre personagens possíveis, tramas sociais, figurino, locação, ou qualquer outro elemento que torne nosso filhote mais rico, se aprochegue e expresse-se!!
Abraço a todos :)